quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Eu não ando "fazendo sentido"

Oi Blog

Estou com vergonha de você...
4 meses que nem tenho coragem de te abrir, pois você me esfrega umas verdades na cara. 
Foram muitas as mudanças, mas prometo que um dia eu sento e te explico (e me explico).
Agora é retomar o curso dessa Nau meio sem rumo.
Não posso mais me perder no vislumbre de novos mundos e encantos.
Navegar é preciso!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

EASST_Conference010


Hoje fiz apresentação via Skype do abstract que eu e a Cida aprovamos na EASST_010 Conference da European Association for the Study of Science and Technology (EASST).

O Congresso está acontecendo na Universidade de Trento, Itália, e foi muito bacana a interação com o pessoal de lá.

Quem quiser conferir, é só clicar aqui.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A corrente

Nas andanças virtuais em busca de objetos, artigos, amigos, bobagens e nas quais mais me perco do que me encontro, eis que me deparo com o post sensacional da querida amiga Carol.

Lembro quando fizemos o projeto de conclusão de curso juntas e tivemos labirintite e urticárias ao mesmo tempo.
E agora, cá estamos nós, às voltas com o doutorado.
Vivendo a dor e a delícia de parir uma tese!

Esse fricote vai passar...

Você vai Terminar sua Tese (Tu vas finir ta thèse...)

domingo, 6 de junho de 2010

Maio, may, maybe

O mês de Maio trouxe-nos surpresas demais...
Fez-nos vislumbrar um mundo novo.
Entramos no movimento que ele pedia e até agora estamos a rodopiar.
Maio já foi e, agora, cabe a Junho nos apresentar a terra firme (onde quer que ela fique!).

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Nativo Digital

Dia desses viajei a trabalho.
Sair de casa agora, com o Francisco maiorzinho, tem sido mais difícil do que imaginava.
Agora ele argumenta, articula, tenta me dissuadir da idéia de ir, ou me convencer a levá-lo.

Daí que pra dar fim à história, disse que traria um presente da viagem (ai ai a psicologia infantil não recomenda, mas as mães desesperadas apelam para a tática).
Então ele soltou: Quero um elefante grandão!
Mas filho, um elefante grandão não cabe no avião.
- Ué, mas ele cabe no computador...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Science and technologies

It has been told that knowledge is something that sets us free. If you have knowledge there are no boundaries, or limits to your journey into this world. However, as says the popular proverb: knowledge opens doors, but one must step through by his own. Nowadays we can affirm that information and communication technologies play an important role is this stepping through. Now, not only our ideas can move, but we can move along with them. Our avatars in cyberspace are ubiquitous, they can represent us and they also can collect information to us. They never sleep, they are always looking for something that can suits fine to our needs.

So, from the point of view of scientific research, this represents a big change. ‘Cause we no longer need to wait until the final results of a research, but we can follow the process through the clues left by the researcher along his way. Another interesting aspect about this is that the development of Rich Internet Applications (RIA) can not only help us with the data-driven analysis, but it can also stimulate research insights.

A beautiful example of these RIA is the Genographic Project which aims to map the human migrations using geographical and genetic data. Besides the use of technology to make a data visualisation this research also engage different researchers from different countries (like the mineiro Fabricio Santos from the "Universidade Federal de Minas Gerais"). So it's also a great example of e-Science!


This is just the beginning. There’s much more to come.
 
The Inca Empire is an important clue to understand the human occupation of South America

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A Ciência em Avatar

Material de divulgação. Fonte: http://www.avatarmovie.com


O filme de James Cameron é prato cheio para discussões. Pode render querelas intermináveis sobre técnica, narrativa, arte, espetáculo. Qualquer que seja a abordagem escolhida, ela encontrará argumentação teórica, filosófica ou de botequim para lhe render algumas linhas.

No meu caso, qualquer coisa que vejo ou ouço me faz pensar no meu projeto e com Avatar não poderia ser diferente. Quando vi os pesquisadores usando videolog para fazer os registros de pesquisa, comecei a viajar nas questões que me são caras.

O uso de tecnologias de informação e comunicação na prática científica é algo que vem se intensificando ao longo do tempo. Podemos dizer que, quando Vannevar Bush, em 1945, escreveu “As we may think”, o destino de práticas fundamentais ao universo científico - como as trocas informacionais, as comunicações entre pares, o processo de divulgação, as atividades de coleta, tratamento e transferência de dados entre pesquisadores dispersos geograficamente – já se atrelava ao desenvolvimento de tais tecnologias.

Porém, destacamos aqui um certo tipo de uso da tecnologia que é aquele que busca criar um espaço de reflexão e de diálogos. A tecnologia como aliada para se registrar pensamentos em mutação e idéias em movimento é algo, no mínimo, transformador. Não desconsidero com isso o papel que teve, desde sempre, o caderninho de anotações dos pesquisadores. Presença certa no campo de pesquisa e no criado mudo. No entanto, ao serem midiatizadas, as vivências da pesquisa ganham um novo status. Ao serem convertidas em dados digitais, elas ganham mobilidade, podendo trafegar mais velozmente e também por entre redes muito mais amplas que aquelas da comunidade científica tradicional.

Sendo assim, para além do encantamento com a beleza do filme (sim, eu queria morar naquela floresta colorida!), Avatar me fez pensar sobre os novos rumos da pesquisa científica neste mundo feito de fluxos e também no papel do pesquisador e da própria ciência.

Sobre essa última questão, o filme nos apresenta duas visões (e por que não, duas possibilidades) de ciência (ou do fazer científico): uma que destrói aquilo que busca conhecer e outra que se regozija por encontrar no outro um novo mundo, proporcionando não apenas conhecimento, mas sabedoria. 

Resta saber qual caminho, no mundo real, estamos a trilhar.