sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Meu melhor projeto!

Esta semana, eu e Rafael fomos assistir a uma palestra sobre a proposta pedagógica da escola que escolhemos para nosso filho. E, lá no meio da fala do diretor da escola, um vovô muito simpático, comecei a pensar no futuro, nos projetos e sonhos.

Quando a gente pensa em colocar o filho na escola, já começam a brotar as primeiras sementinhas das expectativas: O que ele vai ser quando crescer? Vai gostar de matemática ou português?  Eu sempre gostei mais das letras e, sobre meus sonhos, quando criança, queria ser cientista, bailarina, professora, artista... até acho que hoje em dia sou um pouco de cada coisa...

Mas, voltando ao Francisco, mais que pensar no que ele vai ser quando crescer, fiquei pensando no mundo que ele vai encontrar quando for grande. Será que ainda vai existir Vestibular? Quais serão as exigências do mercado? Qual será a grande potência mundial? Afff... só mesmo com uma bola de cristal para responder.

Nesse momento, voltei a ouvir a fala do diretor que dizia que lá na escolinha poderíamos ficar tranquilos, pois, além da proposta pedagógica super super, as crianças teriam garantidos afeto e atenção. Foi aí então que o turbilhão das expectativas deu uma acalmada. Senti alívio por saber que, de certa forma, a receita para fazer crescer um ser humano feliz, bem sucedido e pronto para o mundo, é bem mais simples do que imaginamos e não muda, desde que o mundo é mundo!


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dia de chuva, guarda-chuva de idéias

Hoje Belo Horizonte amanheceu cinza... meio londrina...(será isso um sinal?)
Tempo ruim do lado de fora, tempo bom aqui dentro para escrever.
Aproveito este segundo post, meio atrasado, para falar do projeto de pesquisa.
Afinal de contas, para começar a interagir é preciso criar o contexto comum. Dar o ponto de partida.

Nosso projeto põe em dicussão dois conceitos: o de ciência e do tecnologia! Mais especificamente a relação entre o uso de tecnologias de informação e comunicação e a prática científica contemporânea. No "uso" incluimos desde as ferramentas de busca, os e-mails, os fóruns de discussão, até sofisticados softwares para coleta, tratamento, e disseminação dos dados usados por pesquisadores distribuídos pelo globo. A esse tipo de ciência, deu-se o nome de e-Science e, mais recentemente, de e-Research.

Porém, nossa pesquisa não fará um mero registro desse uso. Nossa preocupação vai além da constatação da presença (ou ausência) dessa infra-estrutura tecnológica, mas volta-se para os pesquisadores e para a natureza da prática científica que emerge nesse contexto. E, cientes da facilidade que as ciências ditas "duras" têm para introduzir tecnologias em seu fazer científico (não havendo aqui nenhum juízo de valor), daremos especial ênfase ao universo das ciências sociais e humanas, procurando compreender as novas dimensões que emergem com a introdução (ou pela possibilidade de introdução) de mediações tecnológicas na prática desses pesquisadores.